segunda-feira, 20 de abril de 2015

Plantão de Polícia chega aos 10 anos consolidando a trajetória de seu criador

O jornalista e administrador de empresas Dalton Di Franco comemora neste dia 26 de maio a primeira década no ar com o Programa Plantão de Polícia, pela Redetv (SGC), liderando a audiência e o faturamento da empresa. Acostumado a bater recordes em sua vida pessoal e profissional, Dalton é o âncora e líder de uma equipe de profissionais que trabalha diuturnamente para manter a população bem informada de tudo o que acontece na área da segurança pública, sem perder o bom humor. Além dos 10 anos do Plantão, Dalton comemora 43 anos de profissão. O programa que nasceu em 2005 como um quadro do programa Fala Rondônia ganhou destaque e independência. O nome foi sugerido pelo então diretor, Sérgio Demomi. Mas a concepção é do próprio Dalton. Inicialmente com meia hora de duração, depois passou para uma hora e hoje, com 1 hora e 45 minutos, mantém a liderança no horário do almoço, sempre a partir das 12h30, abordando fatos policiais, queixas e reclamações do povo, além de promover campanhas de mobilização para ajudar pessoas necessitadas. Há dois anos o programa ganhou uma segunda edição, sempre às 19h, comandado por Rosinaldo Guedes. Para chegar a mais de 2 mil programas produzidos e apresentados, Dalton Di Franco percorreu um longo percurso que iniciou na década de 70 do século passado. Daquela época ele recorda pelo menos dois grandes momentos na extinta rádio Eldorado, pertencente ao Grupo Mário Calixto de Comunicação. No primeiro, quando iniciou a carreira de comunicador. O segundo, no retorno da rádio Caiari, já como estrela de primeira grandeza. O COMEÇO A trajetória de Dalton Di Franco iniciou quando ele foi apresentado, em 1978, ao então diretor da rádio, o baiano Ivan Gonzaga. Apesar de ser jovem, ele já naquela época demonstrava versatilidade e ousadia no que fazia. Nascido no Seringal Recreio, na Vila de Ariquemes, no dia 2 de dezembro do ano de 1960, Dalton na verdade começou a trabalhar na imprensa aos 10 anos de idade. Ele varria a redação do extinto O Combate, do falecido jornalista Inácio Mendes, cuja redação funcionava na rua Duque de Caxias, próximo à igreja de São Cristóvão. Na época, o salário que ele recebia eram dez jornais por semana. "Quando eu conseguia vender os dez exemplares era uma maravilha", recorda. Depois de ficar um tempo no jornal, Dalton fez bico vendendo banana na rua, lavando carro e engraxando sapatos nas praças Jonathas Pedrosa e Marechal Rondon. Sempre na parte da tarde vendia picolé na porta dos colégios John Kennedy, Nossas Senhora das Graças e Murilo Braga. Foi assim o inicio da labuta desse profissional nascido na época em que Rondônia era Território Federal e formado por apenas dois municípios: Porto Velho, que abrangia desde a Capital a Vilhena, e Guajará-Mirim, que abrangia todo o Vale do Guaporé. Como Ariquemes era distrito de Porto Velho, Dalton é natural de Porto Velho. PRIMEIRO EMPREGO No ano de 1972, Dalton conseguiu o seu primeiro emprego de carteira assinada, com salário fixo, no Posto de Molas Paraibana. Seu cargo era o de oficce-boy. Ele recorda que o dono da empresa, o maranhense José Gonçalves, não o tinha como empregado, mas como um filho. "Em um ano de trabalho, fui promovido a auxiliar de escritório e depois, a caixa", relembra citando o nome de Daniel Nascimento, na época o maior incentivador de sua carreira. Daniel era o encarregado do escritório. Hoje é importante líder evangélico da Assembléia de Deus. Depois, Dalton Di Franco trabalhou com a família Prado, no centro de Porto Velho. Sipriano Alves Prado, já falecido, foi seu primeiro patrão, nas Lojas Prado, onde era um espécie de faz-tudo. Ali ele executava desde a limpeza, serviço de banco, cobrança, vendia e montava as vitrines. Depois Dalton trabalhou com o patriarca dos Prado, o saudoso Miguel Prado, na loja Odarp´s Modas. Mas foi no ano de 1978, que Dalton ingressou com afinco na imprensa. Ele foi apresentado a Ivan Gonzaga pelo radialista Zinaldo Fernandes. Na época Zinaldo lecionava no Colégio Rio Branco e Dalton era seu aluno. Hoje Zinaldo é inspetor aposentado da Polícia Rodoviária Federal. "A rádio Eldorado estava funcionando em fase experimental e o Zinaldo era o locutor-noticiarista", recorda Dalton. "Eu tinha vontade de trabalhar em rádio e perguntei a ele o que era necessário para ser radialista. Zinaldo respondeu-me que era preciso apenas ter boa leitura. Como sempre gostei de ler achei que não teria dificuldade". Depois de ser apresentado a Ivan Gonzaga, Dalton recorda que levou um chá-de-cadeira de várias semanas. "O Ivan só faltava pisar no meu pé, mas fazia que não me via sentado na ante-sala de seu gabinete, na rádio". Certo dia, Ivan atacou de surpresa. "Vá à delegacia e faça uma reportagem por telefone", ordenou. O 1º DP, no Cai-nÁgua, foi à delegacia escolhida. Ali Dalton conversou com o comissário de nome Raimundo, até convencê-lo de que era “repórter”, Dalton ligou para a rádio e fez a reportagem sobre uma ocorrência de briga de rua. "Eu tremia mais do que vara verde no meio do temporal", diz recordando a primeira experiência com o microfone. Aprovado com restrição – “tem que melhorar, e muito”, segundo Ivan Gonzaga - Dalton começou a trabalhar na rádio Eldorado, inaugurada no dia 13 de Setembro. Inicialmente como repórter de pista nas transmissões esportivas. Na época, usava o nome artístico de Rômulo Araújo e atuava ao lado de Bosco Gouveia, Carlos Terceiro, Nonato Neves, Herculano Brito, entre outros. Além da área esportiva, Dalton fazia reportagens de polícia para o Grande Jornal Eldorado, apresentado por Waldemar Camata, recém-chegado do Paraná, e Silva Queiroz. Camata usava naquela época o nome artístico de Ingo Salvatorre. DOENÇA Por volta de 1979, Dalton andava muito atarefado. Ele tinha que se desdobrar em três para dar conta de suas responsabilidades diárias: seus estudos, o trabalho na rádio, além das funções de subgerente de crédito e cobrança de uma loja de móveis, a Servilar (CEBESA S/A), na Carlos Gomes, onde já funcionou a Utilar e hoje as Lojas Americanas. Dalton recorda que seu superior, Antero Ferreira da Silva, era o gerente do setor. Com tantas ocupações e sem tempo para descansar, Dalton sofreu um derrame. Ficou seis dias em coma no extinto Hospital Orlando Marques, que funcionava numa área em frente à hoje Policlínica da PM. Transferido de avião para Manaus, ficou outros onze dias inconsciente, no Hospital Beneficência Portuguesa. Dalton recorda que todo o tratamento foi custeado pela empresa de móveis, que tinha como diretor administrativo o saudoso Odair Cordeiro. Odair foi chefe de gabinete da Prefeitura de Porto Velho. "Eu considerava muito o Odair. Ele fez muito por mim e por meus pais", afirma. É dessa época o episódio que Dalton não viu, por estar em coma, mas que ele soube por relato de terceiros, e não esquece. "Eu estava dentro da ambulância, uma Komby, que me levava para o aeroporto. Na esquina da rua Campos Sales com a avenida Carlos Gomes, um táxi bateu a ambulância. Só eu, minha mãe e meu acompanhante, o saudoso colega Paulo Vieira, escapamos. O motorista e os enfermeiros voltaram para o hospital, ensangüentados, alguns com ferimentos graves". Seguindo para o aeroporto na carroceria de uma caminhonete, Dalton foi embarcado no avião. No mesmo voo estava um soldado do Exército, com o mesmo problema, porém menos grave que Dalton. Na chegada à Beneficência Portuguesa, em Manaus, o militar morreu. Dalton sobreviveu. Depois de um mês de tratamento, Dalton recebeu alta. "Os médicos recomendaram aos meus pais, por telefone, que tivessem cuidado comigo, pois eu não sobreviveria ao próximo ataque da doença”. Era a morte anunciada. SONHO Certa noite, ainda no hospital, Dalton teve um sonho. "Eu me via em um local alto e rodeado de muitas pessoas quando de repente uma voz vinda do céu falou comigo: Eu tirei e ti devolvi a vida. Agora tu serás minha testemunha de que eu tenho poder". Essa voz, segundo Dalton, era de Deus mesmo. Poucos dias depois ele recebeu alta. Funcionários do hospital que presenciaram sua chegada ficaram abismados com sua melhora. "Estar saindo do hospital com vida era mesmo um milagre de Deus", comemora hoje Dalton. Voltando a Porto Velho, Dalton ficou “encostado” recebendo pelo INAMPS, hoje INSS, por vários meses. "Por causa disso, meus inimigos políticos chegaram a divulgar que era aposentado como doído”. Dalton conta que chegou a procurar o órgão previdenciário quando viu, reservadamente, vários ofícios solicitando informações sobre a tal aposentadoria. “Para resguardar meu nome, pedi uma certidão que atesta que jamais fui aposentado. Mas hoje tenho esse direito, mas por tempo de serviço, uma vez que comecei a trabalhar aos 12 anos de idade, muito cedo, portanto". MUDANÇA Desgostoso com o diretor da rádio Eldorado, de nome Paulo Martins, que não lhe deu nenhuma assistência durante a doença, Dalton pediu demissão. O dono da empresa, Mário Calixto Filho ainda insistiu para que permanecesse afastado o que tempo que fosse necessário, mas Dalton preferiu sair sem contar o motivo. Por predestinação divina, Dalton voltou a se encontrar com Ivan Gonzaga, anos depois. Naquela época, Gonzaga dirigia a rádio Caiari. "Eu não aguento mais ficar em casa sem fazer nada. Quero trabalhar", implorou a Ivan. O NOME Foi a partir desse encontro que ele passou de Rômulo Araújo para Dalton Di Franco. "O Ivan disse que me daria o emprego, mas eu que teria de usar um nome artístico, porque ele não queria ter problemas pelo fato de eu estar afastado pelo INAMPS”. Depois de rabiscar três nomes - Paulo Ronaldo, Ricardo Franco e Dalton Di Franco – Dalton passou a fazer uma rigorosa pesquisa e acabou descobrindo que o primeiro nome era de um radialista em Belém e que Ricardo Franco era um dos desbravadores de Rondônia e que hoje é denominação de uma localidade no cone Sul do Estado. Por eliminação, ficou com o pseudônimo de Dalton Di Franco, hoje incorporado à sua identidade. “Meu nome parece o de D. Pedro, longo demais: Enéas Rômulo Dalton Di Franco de Araújo. Se estivesse vivo, meu pai estranharia eu ter mudado o nome que ele me deu”, brinca. Ivan Gonzaga aprovou o nome artístico e deu a Dalton Di Franco uma nova chance, o emprego de repórter. ESTADO Com a nomeação do coronel Jorge Teixeira de Oliveira para governar o Território Federal de Rondônia, as coisas começaram a mudar em Porto Velho. A rádio Caiari, por exemplo, foi arrendada por um grupo de Manaus. A primeira providência da nova direção foi despedir os funcionários antigos. "Eu era o único que não tinha carteira assinada e fiquei com o coração prestes a sair pela boca, já que era candidato natural a ficar desempregado", relembra. "Milagrosamente fui o único que permaneci. Era outro milagre de Deus, depois de sobreviver ao derrame e ao acidente". O administrador João Dario era o gerente na época e manteve Dalton no quadro da emissora. Pouco dias depois chegou o pessoal de São Paulo, contratado para dirigir a rádio. O falecido radialista Luiz Rivóiro, que era de Marília, assumiu como diretor-geral. Ele gostou daquele rapaz franzino, como Dalton era naquela época. "Ele me perguntou o que eu gostaria de fazer dentro da nova programação da rádio. Não perdi tempo. Pedi um horário para fazer um programa policial". Além de produzir e apresentar o programa O Crime Não Compensa, levado ao ar de segunda à sexta-feira, às 13h30, Dalton fazia reportagens policiais para o Jornal de Integração, transmitido para todo o Estado, às 7h da manhã, em cadeia com outras emissoras. ADOTADO Dalton afirma que foi um filho adotado por Rivóiro. "Ele sempre segurava as brigas que eu arranjava com o programa". Também era seu maior incentivador profissional. "A gente passava horas conversando. Ele me dava muitas dicas. Entre outras coisas, aconselhava-me que melhorasse a cada dia, pois eu tinha um potencial muito grande". Em 1984, já conhecido, Dalton Di Franco recebeu o convite para se retornar à rádio Eldorado. Lourival Neves, um radialista que tinha vindo do Paraná para dirigir a emissora de Mário Calixto, o chamou com uma proposta tentadora: um salário que era três vezes maior ao que Dalton recebia na Caiari. "Como um bom filho fui falar com o Rivóiro. Ele me disse que não tinha como cobrir a proposta e consentiu com a minha saída, prometendo um dia me buscar. No dia 2 de abril de 1984, voltou aos microfones da rádio Caiari, não mais como Rômulo Araújo, mas como Dalton Di Franco. Inicialmente o programa ia ao ar com meia hora de duração, a partir das 13h. Com o passar do tempo, Dalton assumiu o horário das 12 às 14h. Para dar conta do serviço, montou uma grande equipe de repórteres e aperfeiçoou a estrutura do programa. Era preciso conteúdo para liderar a audiência. Com a mudança de emissora, Dalton Di Franco passou a usar o slogan "A Voz do Povo contra o Crime", abordando tudo: notícias policiais, informações sobre hospitais, estradas, pronto socorro, banco de sangue, aeroporto e, naturalmente, as queixas e as reclamações do povo. "Eu não ficava só nos casos de Polícia. Atacava também os problemas cruciais que afligiam a sociedade", recorda Dalton. Ele também fazia campanhas beneficentes para ajudar os necessitados. VOLTA PARA A RÁDIO ELDORADO A volta para a rádio Eldorado, pelas mãos de Lourival Neves foi destaque na primeira página do jornal O ESTADÃO. Os jornais O ESTADÃO e ALTO MADEIRA deram destaque para a contratação de Dalton Di Franco, com direito a chamada na capa, com fotos. O ESTADÃO destacou: “o mais importante nome do rádio policial de Porto Velho, inegável dono do ibope, é agora o mais recente contratado pela rádio Eldorado do Brasil”. Já o Alto Madeira, noticiou que “ o radialista Dalton Di Franco, que comanda a maior audiência do rádio rondoniense...passou para a rádio Eldorado, deixando a rádio Caiari, onde militou durante anos”. A reestreia de Dalton, na rádio Eldorado, aconteceu no dia 2 de abril de 1984, às 13h, em grande estilo. Durante os dez anos que permaneceu na rádio Edorado, Dalton Di Franco realizou o Natal das Crianças, no Orfanato Belisário Pena, e a festa do Dia das Mães, na Comunidade Jaime Aben-Athar. Investigativo e ousado, Dalton ajudou a Polícia a esclarecer diversos crimes, alguns deles de repercussão. No ano de 1986, Dalton já era tido como um forte candidato a deputado estadual, prefeito e vereador, mas preferiu ficar de fora do pleito. Apoiou Maurício Calixto. Só em 1988, atendendo apelos de seus ouvintes, decidiu disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Porto Velho. Dalton foi eleito pelo extinto PMB, Partido Municipalista Brasileiro, com 1.043 votos, a segunda maior votação da Capital. Em 1990, ele saiu candidato a deputado estadual, pelo PTB de Olavo Pires. Foi o quarto deputado mais votado – o triplo da votação de vereador - do partido e o sexto do Estado. Como vereador e depois como deputado estadual, Dalton Di Franco prestou relevantes serviços à comunidade. Foi sempre o mais apresentou proposituras no parlamento. É de sua autoria a criação da patrulha escolar (hoje sucateada), o colégio Joao Bento, a capelania militar, entre outros projetos. Foi por causa da política que Dalton Di Franco deixou de ser pseudônimo. Em 1991, o advogado Lindolfo Santana Júnior pediu a averbação do nome à Justiça. Autorizada pelo juiz Gabriel Marques, a identidade do jornalista passou a ser Enéas Rômulo Dalton Di Franco de Araújo. "Um nome e tanto", brinca o dono. JORNAL Na imprensa escrita, Dalton começou a trabalhar de carteira assinada na extinta A Tribuna, também 1978. Ele recorda que levava as informações para o jornalista Jorcenês Martinez fazer a redação. “Eu era um foca (aprendiz)”. A Tribuna naquela época tinha em seus quadros jornalistas como Lúcio Albuquerque, Montezuma Cruz, Paulo Caldas, entre outros. Depois Dalton foi para o extinto O Guaporé. Ali, foi um dos muitos que o "Homem do Chapéu" (Múcio Athayde) não pagou o salário. "Levamos uma chapéu dele, literalmente", ironiza. Ainda pelas mãos de Luiz Rivóiro, Dalton foi levado de volta ao jornal A Tribuna que tinha outros profissionais de nome: Luiz Roberto, Cleuber Pereira, Sérgio Valente e muitos outros. Depois, Dalton foi contratado pelo Alto Madeira, onde trabalhou com Paulo Correa, Ciro Pinheiro e outros. Dalton trabalhou ainda no jornal O Estadão de Rondônia, retornando à Tribuna, ficando até seu fechamento, em 1988. Eleito vereador em 1988 e deputado estadual, em 1990, Dalton ficou afastado da redação de jornal. Voltou no dia 1º de março de 1995, contratado como editor de polícia do Alto Madeira. Paralelamente, foi correspondente da rádio Alvorada, de Ji-Paraná, e do programa Chamada Geral, do radialista Ricardo Vilhegas, de Guajará-Mirim. Em 1998, Dalton transferiu-se para O Estadão do Norte, a convite do empresário Mário Calixto. Nesse período assumiu como assessor de imprensa da extinta Superintendência de Justiça Defesa e Cidadania (SUJUDECI), no governo Waldir Raupp, e depois como assessor de comunicação social da Secretaria da Segurança, na época de Valderedo Paiva. Deslocado para a Polícia Civil, ficou no cargo todo o mandato do governador José de Abreu Bianco. Voltou a assessorar a Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania, a 1º de janeiro de 2003, quando o deputado Paulo Moraes assumiu a pasta, no governo Ivo Cassol. Depois de um ano afastado por causa da política, Dalton Di Franco retornou em 2008 para a Sesdec, como assessor de imprensa. Além da Secretaria da Segurança, Dalton já foi assessor de comunicação social da Uniron, Faculdade Interamericana de Porto Velho, e fez free-lance para diversos órgãos de imprensa do Estado e do Brasil. Uma de suas reportagens, para a revista Momento, foi inscrita no Prêmio Esso de Jornalismo, concorrendo com nomes de peso do jornalismo brasileiro. No dia 4 de outubro de 2005, Dalton deixou O ESTADÃO DO NORTE e ingressou no DIÁRIO DA AMAZÔNIA como editor de Polícia a convite da família Gurgacz. NA TELEVISÃO Dalton iniciou suas atividades na televisão na extinta TV Nacional, em 1984. Naquela ocasião foi apresentado ao diretor da emissora, o publicitário Toca, pelo radialista Sérgio Melo. O Programa O Crime não Compensa ia ao ar diariamente às 18h30, ao vivo. Foi um sucesso durante quatro meses. Com a saída de Toca e a entrada de novo diretor, Dalton diz que foi "cassado". Havia uma deputada federal que era uma espécie de “dona” da TV, embora a emissora fosse uma estatal. Fui demitido porque ter noticiado que uma dondoca havia espancado a empregada com um tamanco. A dondoca era comadre da deputada e pediu minha cabeça. No ano de 1992, Dalton ficou quase um ano na TV Meridional (Bandeirantes) com um programa que levava seu nome. Era apresentado às 18h. Em 1997, Dalton trabalhou no programa Bronca Policial, na TV Allamanda (SBT), sem receber remuneração. Em janeiro de 1998, pediu as “contas” para fazer o programa O Crime Não Compensa na TV Candelária, que era terceirizado. O produtor até hoje não me pagou. Condenado pela Justiça trabalhista ele alegou não que não tinha dinheiro nem bens a penhorar. “Ganhei, mas não levei”, lamenta. Dalton ainda voltou a trabalhar na TV Allamanda, em 1999, desta vez de carteira assinada, mas ficou pouco tempo. Os donos da emissora resolveram acabar com o departamento de jornalismo. Não demorou muito, Dalton Di Franco foi chamado para fazer reportagens policiais para a TV Norte (afiliada da Rede Record). Inicialmente para o jornal Bom Dia Cidade. REDETV! No ano de 2005, Dalton Di Franco foi contratado pela RedeTV! Rondônia – canal 17 – inicialmente para participar do programa Fala Rondônia com um quadro de noticias policiais, e depois, no dia 16 de maio do mesmo ano, passou a comandar o programa Plantão de Polícia. O programa hoje é a maior audiência do horário no Estado e o maior faturamento da emissora da família Gurcacz, orgulha-se Alessandro Lubianao Demomi, diretor da emissora. Com o Plantão de Polícia, Dalton Di Franco, por quatro anos consecutivos, foi eleito o melhor apresentador de TV do Estado, um feito inédito, mas comum na vida de um profissional de sucesso. O programa conta com uma equipe de repórteres, cinegrafistas e editores que cobrem todos os fatos policiais que ocorrem no Estado. O Plantão de Polícia também presta serviços beneficentes à população. Ao longo desses dez anos, já construiu e reformou mais de mil casas para pessoas carentes, contando com doações de materiais de construção feitas pelos telespectadores. É a chamada rede da solidariedade. SÃO PAULO Dalton Di Franco ainda tornou-se correspondente da rádio Record, de São Paulo, fazendo reportagens para o jornal Fala Brasil, direto de Porto Velho, com os destaques do Estado de Rondônia. Ainda fez participações especiais no programa Cidade Alerta, da TV Gazeta, de Rio Branco (AC), comandado pelo jornalista Edvaldo Soares. Como se vê, o sucesso do nosso Dalton já ultrapassou as divisas de Rondônia. A seguir você vai descobrir o motivo. MARKETING Dalton Di Franco é um profissional corajoso, contundente, polemico, mas ousado e sempre conectado com as mudanças. Ao perceber as necessidades dos novos tempos ele, que até 1995 só tinha o primeiro grau, voltou a estudar. Fez o segundo grau e conseguiu realizar o sonho de seu pai: ingressou na faculdade. Em agosto de 2005, Dalton concluiu o curso de Administração em Marketing, pela Uniron, Faculdade Interamericana de Porto Velho. Como acadêmico ele participou de vários eventos culturais. É membro fundador do DCE, Diretório Central Acadêmico, e do jornal O Acadêmico, com o colega Fernão Leme. Na faculdade tornou-se universitário um muito conhecido por sua desenvoltura e pelas palestras que fez, enfocando a importância do Marketing nas organizações. Com outros colegas, fundou também a Turma B, um grupo de acadêmicos que foi referência na Uniron. Em setembro de 2005, Dalton foi convidado pelo presidente da Fundação Toledo Prado, Fernando Prado, para assumir a direção da Rádio Cultura Fm de Porto Velho (107,9). Ele deixou o cargo em setembro de 2007. No ano de 2006, Dalton concluiu o curso de pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior pela UNINTES, mas ele quer mais. Pretende fazer mestrado em marketing e criar sua própria empresa de consultoria de Comunicação e Marketing. Além de suas atividades na Redetv! no jornal Diário da Amazônia e na Sesdec, Dalton tornou-se professor nos cursos de Administração, Comunicação Social e Gestão Comercial, na UNIRON, desde o segundo semestre de 2006. Mas, como já se percebeu, ele não para. Atualmente Dalton Di Franco está no 10º período de Direito. Quando se formar ele pretende se especializar em direito penal e direito trabalhista. Esse é o Dalton Di Franco: um profissional realmente de sucesso. Um homem temente a Deus. E de família. Ele é integrante de uma família de nove irmãos. Dalton é o mais velho. Seu pai, o falecido Rômulo de Melo, hoje é nome de rua no bairro Tancredo Neves. Ele faleceu no dia 9 de agosto de 1988, aos 82 anos de idade. Sua mãe é dona Nazaré Araújo, aos 68 anos, lúcida e cheia de fé. Dalton é pai de Paula Andréia (administradora de empresa), Vanessa, Pamela, Rômulo Di Franco e Giovanna. Já tem cinco netos: Júlia, Eduardo, Sara, Rebeca e Esther. É casado com a professora Maria Gracineide Rodrigues Costa, formada em História e pós-graduada em Gestão Escolar pela Unir. Em 2012 foi eleito vice-prefeito na chapa do PDT formada com Mauro Nazif, do PSB. Por indicação do Senador Acir Gurgacz fo nomeado para presidir o PDT provisoriamente com a missão de preparar o partido para as eleições de 2016. Quando vai parar de trabalhar? Só Deus sabe. A cada ano ele se transforma. E sempre para melhor. Agora são 10 anos, mas com certeza virão outros mais, enquanto tiver forças e apoio da equipe que o ajuda como Daniele Passos, produtora; Joás Ferreira e Osinaldo Alencar, cinegrafistas locais e os repórteres Rosinaldo Guedes e Emy Cunha, na praça de Porto Velho, além de outros como Ana Claúdia (Ariquemes, Willian David (Vilhena), Anderson de Matos e Anderson Gonçalves (em Ji-Paraná) entre outros. Com muito talento, persistência e dedicação, Dalton Di Franco tornou-se um fenômeno de audiência no rádio rondoniense. Até agora nenhum radialista no Estado conseguiu superar sua marca. Ele ficou quase 20 anos ininterruptos no ar com um programa policial. Dalton é também o primeiro repórter policial do rádio em Rondônia. Depois dele vieram os outros.